HOOPSTERS WHOOP IT UP AT BASKETBALL CLINIC
5ª feira, 26 de Dezembro de 2003
Jim Knowles
San Leandro Times

Uma onda de crianças correu pelo ginásio, gritando sem parar.
Mas ninguém mandou o grupo barulhento ficar quieto. Na verdade, o treinador mandou que fizessem mais barulho. Eles não estavam gritando alto o suficiente.

Então as crianças fizeram de novo e realmente enlouqueceram, ganhando a aprovação do treinador Tony Freccero.
Freccero, acredite ou não, realmente quer ensinar às crianças os fundamentos do basquete, mas isso não significa que as aulas tenham que ser chatas.

"Você tem que manter as crianças motivadas e animadas", disse Freccero durante um intervalo de cinco minutos.
Mas o treinador tem uma razão por trás dessa motivação, algo que o compeliu a realizar clínicas de basquete como a desta semana na Assumption School.

Jogadores de basquete americanos não estão aprendendo os fundamentos, ele acredita.
"Os europeus estão dominando a NBA", disse ele. "Eles têm 2,13m que podem driblar o comprimento da quadra.

Freccero, que é um professor substituto nas escolas de San Leandro, jogou basquete no Bishop O'Dowd High e no Cal State Hayward.
Atualmente, ele é um treinador assistente do time de basquete masculino do O'Dowd.

Ele ri sobre sua carreira profissional na Liga Nacional de Basquete da Austrália.
"Joguei pelo Sydney Kings por três jogos", ele riu. "Então eles me disseram para voltar para a América."

Mas a breve estadia na Austrália não foi a viagem que realmente inspirou Freccero. Ele disse que tirou mais proveito de uma excursão posterior ao Brasil, a casa de sua namorada, Joana.

Ele ajudou a administrar uma clínica de basquete no Rio de Janeiro, embora não falasse o idioma.
"O basquete é a linguagem universal", disse Freccero.
Ele foi inspirado pelas crianças que apareceram na clínica.

"Algumas das crianças nem tinham sapatos", disse ele. "Eles têm uma pobreza como nunca imaginamos."
Mas em um país dominado pelo futebol, o entusiasmo das crianças pelo basquete tocou Freccero.

Ele decidiu começar sua própria academia de basquete aqui, que ele chamou de Academia Triple Threat.
O diretor atlético da Assumption, Jim Leahy, o deixou usar o ginásio da escola.

As crianças na clínica vêm da Assumption School, St. Leander's, Bancroft Middle School, Roosevelt Elementary e outras escolas.
Elas aprenderam habilidades defensivas e os fundamentos de fazer um bom arremesso.
"Quando você não atira direito, geralmente erra. É difícil para mim demonstrar, já que não erro com muita frequência."
- O técnico Tony Freccero brincando com os jogadores em sua clínica

"Alguns de vocês vieram aqui esta manhã fazendo arremessos como esse", disse Freccero, dando um gancho selvagem, "porque foi isso que vocês viram na TV."

Então as crianças aprenderam a dar continuidade e dar um pouco de efeito na bola quando arremessavam.
Às vezes, as crianças entendem a ideia, mas não o conceito inteiro.
Por exemplo, quando o treinador perguntou por que você deveria colocar backspin na bola, um dos jogadores respondeu: "Porque é isso que você quer fazer".
O treinador respondeu com um aprovador: "Boa resposta!".

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